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Paulo Freire, O Andarilho da Utopia

EVENTO CANCELADO

Teatro – Monólogo / Biografia | Livre | 80min.

Paulo Freire, O Andarilho da Utopia
Domingo, 14 de junho às 18h30
PLATEIA I – Inteira R$60 | Meia R$30
PLATEIA II – Inteira R$60 | Meia R$30

Sucesso no Brasil inteiro, peça de teatro sobre os ensinamentos e a obra de Paulo Freire mostra que ele está mais vivo do que nunca!

“Não é possível refazer este país, democratiza-lo, humaniza-lo, torna-lo sério, ofendendo a vida, destruindo sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transforma a sociedade sem ela tampouco a sociedade muda.” Este foi um dos últimos escritos do mestre Paulo Freire antes de falecer em 02 de maio de 1Grande Theatro Unimed-BH7. Assustadoramente atual. Em tempos em que a educação pública corre o risco de ser drasticamente reduzida, lutar pela dignidade humana é fundamental. Isso é Paulo Freire mais vivo do que nunca!

Foi a partir do legado que Paulo Freire deixou na mente e corações dos brasileiros, que Richard Riguetti (ator), Luiz Antônio Rocha (encenação) e Junio Santos (dramaturgia) decidiram levar a emocionante e inspiradora vida do educador para os palcos no espetáculo “Paulo Freire, o andarilho da utopia” – o trio que está indicado ao prêmio Shell de teatro de 2019 na categoria inovação, já percorreu vários estados e cidades brasileiras. Paulo Freire, o Andarilho da Utopia estreou no dia 28 de março de 2019 em Vitória do Espírito Santo, na antiga Assembleia legislativa do estado. Em sua estreia as portas do Palácio Sônia Cabral foram abertas gratuitamente para todos os movimentos sociais do Espírito Santo incluindo os moradores de uma ocupação de um antigo cinema pornográfico no centro de Vitória. Após a estreia capixaba, percorreu o sertão do Seridó com a missão de chegar até Angicos, cidade piloto do plano de alfabetização criado por Paulo Freire, onde fizerem no teatro da UFERSA para 700 alunos e professores. A peça que virou sucesso nacional e referência no meio acadêmico já foi vista por mais de 40.000 pessoas somando 90 apresentações. Já circulou por 12 estados (ES, CE, RJ, RN, SP, PR, TO, AM, PI, DF, BA e PB), em 37 cidades.

A peça derrama no palco a trajetória e os causos de um dos mais notáveis pensadores da história da educação mundial. O espetáculo propõe uma reflexão, mostrando a sociedade e o planeta em constante mudança através da ótica Freiriana, misturando elementos das linguagens do teatro, do palhaço e do teatro de rua. Em todas as sessões, logo após a peça, acontece um círculo de conversa com o diretor e o ator do espetáculo, uma troca de ideias e ideais sobre o mestre patrono da educação brasileira.

“Apresentamos o projeto da peça para Nita Freire, viúva do Paulo, e ela se encantou com a nossa proposta. Esse encontro nos alimentou durante todo o processo, para que a gente organizasse o nosso ato cenopoético no sentido da afetuosidade. Nita destacou, e podemos vivenciar, a amorosidade de Paulo Freire com relação ao mundo, as pessoas, aos seres vivos, e o profundo respeito ao diálogo, à compreensão, e a aceitação dos diferentes nos aspectos de um aprimoramento” conta Richard Riguetti.

A encenação de Luiz Antônio Rocha (‘Frida Kahlo, a Deusa Tehuana’; ‘Brimas’ e ‘Zilda Arns, a dona dos lírios’) propõe uma estrutura narrativa que leva a um lugar de ideias e reflexão. Ele explica: “O brasileiro gosta de histórias. Gosta de pessoas que inventam, que abrem caminho, que enfrentam desafios, que são corajosas. O brasileiro está imerso em crenças fortes, em uma diversidade e cultura preciosas. Nossa brasilidade carrega paixão e acolhe arte antes mesmo de saber que é arte. Assim trazemos a presença iluminada de Paulo Freire através de uma dramaturgia que abarca formas brincantes como o circo e o teatro de rua. Essa brincadeira que propomos rompe barreiras de tempo e lugar. Nos leva à lua, um lugar de exílio e reflexão. Traz o encanto das palavras encharcadas de significados tão amorosas de Paulo Freire e de suas ideias. São ideias mais que nunca atuais, vivas e necessárias diante da realidade que neste momento nos envolve” destaca o diretor.

“Ler a vasta obra de Paulo Freire é necessário e prazeroso. Complicado é – entre tantas palavras e textos significativos – extrair o conteúdo da dramaturgia. Por isso, criamos roteiros cenopoéticos, temperados com cantigas, poemas, com cheiros de vida e cheiros de gente, para propagar a esperança que não cansa na voz, no corpo, na força que desejamos imprimir com o espetáculo”, explica Junio Santos.

O teatro é a arte do encontro. “Eu não posso ser se os outros não são” dizia Paulo Freire. E o teatro e Paulo Freire se encontraram. E que encontro! “Paulo Freire, Andarilho da Utopia” traz um sopro de coragem em tempos de tantas desesperanças no Brasil. As palavras de Freire são ditas, vistas, ouvidas, repetidas, refletidas com uma sensibilidade que emociona e impulsiona. Impossível não se sentir tocado durante a apresentação. Uma conversa com um dos maiores educadores do mundo. Um homem que acreditou com profunda sabedoria na beleza da vida, do encontro, da natureza, da gente, dos animais. Um homem que sabia, como poucos, fazer com que todos se sentissem importantes para o mundo, participantes desse mundo. Um mundo de todos e para todos. Viva Paulo Freire. SEMPRE”.

Sinopse – “Paulo Freire, Andarilho da Utopia”

O andarilho é um sujeito em movimento. A Utopia é um movimento da alma. É um impulso de buscar, sabendo que existe sempre algo mais a ser descoberto. Descobrir, para Paulo, é exatamente isso: tirar a coberta, se surpreender com a beleza, a estranheza e o mistério das coisas. “Paulo Freire, o andarilho da Utopia”, aparece em nosso espetáculo como um menino, um astronauta, um professor, um brasileiro com sonhos e esperança. É no interior de Pernambuco, à sombra de uma mangueira, que nossa história começa. Um menino com um graveto na mão inicia o seu processo de leitura do mundo. É submetido à fome, tal qual grande parte da população brasileira. Na Infância da juventude, outra fome lhe ocupa o tempo: as palavras. E ele as devora como se fossem pedaços de comida. Foi essa a sua busca até a eternidade: as palavras. Através delas, e com elas, percorre territórios, tecendo uma pedagogia emancipadora e revoluciona a educação mundial — movido pelo desejo de liberdade de si e dos outros, de consciência política, de justiça e de superação dos obstáculos. Nosso Andarilho, independente da sua vontade, é afastado da Terra, enviado ao espaço, e amanhece na lua. Um lugar escondido do mundo e dos outros, onde se pode OBSERVAR, VER, ENTENDER e APRENDER. Distante do Brasil, reafirma seu amor por sua terra, pela sua gente. Com a toada do verso nordestino e a dialética da cultura popular, convidamos você pra viajar e voltar de novo a ser menino. É assim que reinventamos Paulo Freire em todos nós. Uma história que não tem fim, e por que será?

“Paulo Freire, o andarilho da Utopia”, derrama no palco a trajetória e os causos de um dos mais notáveis pensadores da história da educação mundial.

Dramaturgia – Junio Santos / Ator – Richard Riguetti / Encenação – Luiz Antônio Rocha

 

datas e horários

VALOR INGRESSOS

ENTRADA
MEIA ENTRADA

Bilheteria: Av. Amazonas, 315 – Centro.
Funcionamento: Seg – Sáb: 12:00 – 21:00 e Dom e feriados: 15:00 – 20:00.
Horário especial nos feriados.
Telefone: (31) 3201.5211 ou (31) 3243.1964

Loja Eventim – Shopping 5ª Avenida (sujeito a taxa de conveniência)
Rua Alagoas, 1314
Loja 20C– Savassi
BR – 30130-160 – Belo Horizonte

Crianças até 02 anos:
Crianças até 02 anos completos possuem gratuidade e permanecem no colo dos pais e/ou responsáveis legais.
A partir de 02 anos e 1 dia, a criança paga meia-entrada mediante apresentação da carteira de identidade ou certidão de nascimento

Meia-entrada:
A Partir de 1/12, de acordo com decreto n° 8.537 de 5 de outubro de 2015, só serão vendidos ingressos de “meia entrada de estudantes”, para aqueles que tiverem as CIEs ( Carteiras de Estudantes ) com os seguintes requisitos:
– Nome completo e data de nascimento do estudante
– Grau de escolaridade
– Foto do estudante
– Nome da instituição de ensino ao qual o estudante está matriculado
– Data de validade até o dia 31 de março do ano subsequente ao de sua expedição
– Certificação digital observando o disposto no inciso 2º do Art 1º da lei nº 12.933 de 2013
. O decreto n° 8.537, não permite que os estabelecimentos aceitem boletos ou carteirinhas de cursos, como comprovantes para a compra da meia entrada.

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